2025-07-022025-07-02https://labtecgc.udesc.br/dspace-lab-01/handle/hdl-lab-01-s01/12706Este texto discute os impactos que as barreiras comunicacionais presentes em produtos audiovisuais não acessíveis podem causar a pessoas com deficiência visual em situações comunicativas diversas. Relata e analisa uma experiência com grupo focal desenvolvida em um instituto de cegos do Espírito Santo, com a apresentação de imagens dinâmicas e estáticas em duas condições: com e sem audiodescrição. Tece reflexões sobre a importância das imagens sob a ótica de Schütz-Foerste (2004), Ciavatta (2012), Koehler (2017) Wulf (2013), Sacks (2010), Bakhtin (2003), dentre outros autores. Conclui que a ausência de audiodescrição em produtos audiovisuais impõe limitações à formação de leitores com deficiência visual no que diz respeito aos textos imagéticos, comprometendo a leitura de imagens como intertexto, representação e fonte histórica, o que influencia diretamente na construção identitária desses sujeitos. Ademais, a escassa experiência com processos miméticos que remetem a produtos, cenas, arranjos e representações históricas e culturais, por parte desse público, pode limitar ainda a aquisição e a transmissão de bens culturais entre gerações de pessoas do mesmo contexto.application/pdfCopyright (c) 2020 Andressa Dias Koehler, Gerda Margit Schütz Foerstehttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0Deficiência visualAudiodescriçãoAcessibilidadeBarreiras comunicacionais.Educação InclusivaUma proposta à leitura de imagens por pessoas com deficiência visualinfo:eu-repo/semantics/article