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dc.creatorMarques, Adriana Ferreira
dc.date2015-06-01
dc.date.accessioned2022-10-18T19:09:03Z
dc.date.available2022-10-18T19:09:03Z
dc.identifierhttps://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/2894
dc.identifier.urihttp://www.labtecgc.udesc.br/tabd1/handle/123456789/408
dc.descriptionIntrodução: O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil possui uma rede de serviços hierarquizados, com acesso universal e regulado, mas a demora no tratamento do câncer tem sido objeto de análise e motivou a elaboração de legislação específica com definição do tempo para o seu início.  Objetivo: Caracterizar o acesso dos pacientes com obstrução biliopancreática neoplásica aos serviços de uma rede assistencial pública, hierarquizada e regulada, e analisar a suas implicações. Metodologia: Os aspectos relacionados ao acesso à assistência dos pacientes com afecção biliopancreática (ABP) e diagnóstico de coleletíase (COL), litíase na via biliar (LVB) e neoplasia ampolar e periampolar (NAP) encaminhados para um hospital público, universitário e de referência terciária foram estudados, mediante informações obtidas de prontuários e entrevistas relativas ao histórico do acesso às consultas e tratamento, confiança nos serviços e nos profissionais e percepção quanto às qualidades do atendimento e de vida. Resultados: A mediana de idade dos 115 pacientes tratados com ABP foi de 58 anos; maior no grupo NAP (n=53; 64), em comparação aos grupos COL (n=30; 51) e LVB (n=32; 53) (p= 0,001). Dentre os 115 pacientes estudados, 74 (64,35%) tiveram o primeiro atendimento em menos de 15 dias após o início dos sintomas; 59 (50,43%) procuraram inicialmente a unidade de pronto atendimento pré-hospitalar, evento que esteve associado aos grupos COL e LVB (P= 0,02). O acesso ao hospital foi obtido por meio de rede própria de relacionamento social por 48 pacientes (41,74%), com tempo de espera para atendimento entre a atenção básica e o hospital de zero a 1568 dias (mediana de 119) e para o tratamento de 1 a 411 dias (mediana de 39,50). O acesso por meio da regulação da assistência, também variou de 1 a 1705 dias (mediana de 134) e o tempo de espera para tratamento variou de 0 a 562 dias (mediana de 42,50). No grupo NAP, os tempos, em mediana, para acesso ao hospital, com apoio da rede de relacionamento social e da regulação da assistência foram, respectivamente, de 91e 134 dias e para tratamento de 32,50 e 29 dias. Para o manejo de 55 pacientes do grupo NAP, foram necessárias 158 internações hospitalares. A qualidade de atendimento, a confiança nos profissionais e no serviço foi maior no hospital, na comparação com a atenção básica. A piora da qualidade de vida foi destacada, após o início do tratamento, no grupo NAP. Conclusão: O tempo de acesso para o tratamento da obstrução biliopancreática de origem neoplásica está muito além do preconizado, o que enfraquece o papel da atenção básica e da regulação da assistência, compromete a qualidade de vida dos pacientes e amplia desnecessariamente a participação assistencial do hospital.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade de Brasiliapt-BR
dc.relationhttps://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/2894/2598
dc.sourceELECTRONIC JOURNAL MANAGEMENT AND HEALTH; Vol. 6 No. 2 (2015); Pag. 1150-1173en-US
dc.sourceRevista Gestão & Saúde; v. 6 n. 2 (2015); Pag. 1150-1173pt-BR
dc.source1982-4785
dc.subjectGestãopt-BR
dc.subjectSaúdept-BR
dc.titleAcesso dos pacientes com obstrução biliopancreática neoplásica à rede assistencial pública, hierarquizada e reguladapt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion


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