Grupo 01
URI Permanente desta comunidade
Grupo composto por: Beatriz Heinrich, Ester de Oliveira Ramos, Michele Medeiros Cisne, Sophia Cordeiro de Assis, Salete Maria Weschenfelder Rodrigues
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Equipe responsável:
SOPHIA CORDEIRO DE ASSIS
ESTER DE OLIVEIRA RAMOS
BEATRIZ HEINRICH
MICHELE MEDEIROS CISNE
SALETE MARIA WESCHENFELDER RODRIGUES
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Navegando Grupo 01 por Assunto "Ciências Sociais Aplicadas - Ciência da Informação"
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Item ACELERANDO A PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA: O EMPREGO DO PENSAMENTO ENXUTO NO PROCESSO EDITORIAL DE PERIÓDICOS CIENTÍFICOS DE ACESSO ABERTO(2018-08-06) DEISI MARTIGNAGO; Jordan Paulesky Juliani; Elaine Rosangela de Oliveira Lucas; Fernando Antonio Forcellini; Elisa Delfini CorrêaA comunicação científica consiste no conjunto de atividades associadas à produção, disseminação e uso da informação, desde o momento em que a ideia para pesquisar é concebida pelo cientista até que a comunicação dos resultados seja aceita como fazendo parte do conhecimento científico. Como principal meio de comunicação científica, destaca-se o periódico científico, e este refere-se a uma publicação periódica em qualquer tipo de suporte destinada a ser publicada indefinidamente. Com o advento da internet, o periódico científico passou por muitas transformações tecnológicas, fazendo a transição de impresso para eletrônico. O que se pode observar foi que essa transição alterou principalmente a distribuição e visibilidade das edições, e no que diz respeito ao processo de edição, apresentam-se como facilitadores o uso de softwares de editoração, troca de informações via e-mail ou disponibilização de forma eletrônica do conteúdo criado. No entanto, as plataformas eletrônicas para gerenciamento de publicação de periódicos científicos são utilizadas para dar suporte informatizado ao desenvolvimento de práticas já existentes no processo das revistas impressas. Muito embora a publicação eletrônica tenha conferido agilidade ao processo e maior visibilidade aos artigos, verifica-se que, em essência, houve somente a migração das revistas tradicionais para o formato digital. Com isso, essa pesquisa trata da proposta de um processo editorial de referência livre de desperdícios, que terá como base os princípios do pensamento enxuto, o lean thinking. O lean thinking refere-se a uma filosofia de gestão que vem ao encontro das necessidades de diminuição do tempo necessário para a conclusão do processo editorial com a aplicação de suas técnicas e ferramentas. A pesquisa foi caracterizada como estudo de caso, pois consiste na análise dos processos editoriais de três revistas de diferentes instituições de ensino a fim de analisar os processos editoriais atuais, propor processos livres de desperdícios e, por fim, sugerir um processo editorial de referência. Os resultados deste estudo identificaram que, por meio das técnicas e ferramentas Lean, foi possível propor um processo editorial futuro ideal e livre de desperdícios e com tempo de publicação consideravelmente reduzido.Item “DISCORDEI, PRA SER OUVIDA, O GRITO TEM QUE SER POTENTE”: funk e bibliotecários na discussão contra o machismo(2018-12-11) MARINA DUARTE BOTTARO; Fernanda de Sales; Daniella Camara PizarroEste trabalho se propõe a analisar letras de funk, cuja autoria e período temporal sejam distintos, a fim de identificar termos e colocações machistas e suas transversais (violência psicológica, patrimonial, moral e sexual, competição feminina, misoginia, feminicídio e transfobia). O objetivo basilar desta pesquisa é a possibilidade de bibliotecários que atuem em biblioteca escolar a trabalharem com o uso das letras de funk, visando à formação crítica dos estudantes. Para este estudo, considera-se as letras de funk fontes de informação em potencial, dado que é um gênero musical bastante difundido entre os jovens e de constante interação entre eles. Optou-se em aplicar uma metodologia de natureza qualitativa, sendo selecionado um recorte da Análise de Conteúdo, de Laurence Bardin – a Categorização. Para a aplicação da Categorização foi necessário a escolha de uma letra Matriz, a partir da qual criam-se as categorias e a escolha de novas letras. As análises das letras musicais possibilitaram a recomendação de propostas de atividades que tornem a biblioteca escolar um ambiente mais ativo e que incentivem os usuários a serem mais presentes. Ademais, espera-se que com este trabalho, os leitores possam discutir machismo abertamente e refletir sobre uma questão política, ética e de saúde pública.Item O CLUBE DE LEITURA NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE FLORIANÓPOLIS: PRÁTICAS E SOCIABILIDADES (2006-2022)(2022-08-08) JOSÉ AUGUSTO DA SILVA NETO; Gisela EggertSteindel; Giani Rabelo; Elison Antonio Paim; Vera Lúcia Gaspar da Silva; Fernanda de SalesEsta tese tem como objeto de estudo o projeto Clube de Leitura na Rede Municipal de Ensino (RME) de Florianópolis, iniciado em 2009 e que se mantém ativo até os dias desta presente pesquisa (2022), objetivando compreender o seu percurso histórico e sociopolítico. A investigação e a escrita foram pautadas nos pressupostos da História Cultural, baseados em autores como Michel de Certeau e Roger Chartier, dialogando com os campos da Educação e da Biblioteconomia, no intento de compreender a implementação do Clube de Leitura, atentando para o contexto educacional local e nacional. Como fontes, o estudo lançou mão de documentos de políticas públicas de leitura, como o Plano Nacional do Livro e da Leitura – PNLL (BRASIL, 2006), a Lei nº 12.244 (BRASIL, 2010), o Plano Municipal de Cultura de Florianópolis, entre outros. Também foram utilizadas informações disponíveis no seu blog oficial (CLUBE DA LEITURA..., 2009), que contém relatos dos encontros ocorridos até 2016, e dados do arquivo do Departamento de Bibliotecas Escolares (Debec), constituído por um acervo que alimenta a Rede de Bibliotecas Escolares da Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF), gerenciado por professores/mediadores de leitura da RME, como atas dos encontros do Clube de Leitura e dos encontros formativos realizados com professores e bibliotecários. A essas fontes documentais e legislações, foram somadas entrevistas realizadas com gestores, professores e autores, pautadas na metodologia da história oral. As políticas públicas de leitura foram entendidas nesta tese pelo conceito de estratégia, sendo o Clube de Leitura compreendido como tática, conceitos concebidos a partir de Certeau (2006). Conclui-se, a partir deste estudo, que o Clube de Leitura é constituído por um momento político nacional em que as políticas públicas de leitura nacional alcançaram e legitimaram ações em territórios locais. Aponta-se que esse projeto foi estruturado a partir de uma vontade e iniciativa pessoal de uma professora da RME de Florianópolis, inspirada no PNLL, e, até o presente momento, não está integrado ao organograma institucional da RME, mas organicamente é desenvolvido pelos mediadores de leitura e pelo processo de formação continuada institucionalizado na RME de Florianópolis. O Clube da Leitura se tornou uma realidade e sofreu diferentes mudanças gerenciais ao longo do tempo. É possível assumir que ele é um projeto ativo de incentivo à leitura e de formação dos mediadores de leitura no sentido que alcança a comunidade escolar envolvida. Desse modo, forma mediadores de leitura e legitima uma cultura leitora na RME. Para além dos resultados, o estudo questiona a nomenclatura “Clube de Leitura: a gente catarinense em foco”, no sentido de problematizar quem é essa “gente catarinense”, uma vez que ele se propõe a representar uma cultura catarinense, revelando, no seu início, um entendimento estático do que é cultura, mas com o andamento dos encontros isso foi sendo modificado. Por fim, considera-se que ele é movido pelo desafio de seu tempo, sendo articuladas estratégias e táticas na clave dos processos de sociabilidades nas práticas formadoras e autoformadoras a sensibilidades leitoras na comunidade escolar da Rede onde ele acontece.Item Retrato da Atuação Bibliotecária em Gerenciamento de Projetos no Brasil(2019-07-29) HELOUÍSE HELLEN DE GODOI VIOLA; Dra. Elisa Cristina Delfini Corrêa; Dra. Ana Paula Grillo Rodrigues; Dra. Ana Clara Cândido; Dra. Tânia Regina da Rocha Unglaub (suplente); Dra. Camilla de Monteiro Barros (suplente); Dr. Israel de Alcântara BragliaEsta pesquisa tem como objetivo geral conhecer a atuação bibliotecária em gerenciamento de projetos, a fim verificar sua maturidade. Para isso, caracterizou os bibliotecários que possuem experiência com gerenciamento de projetos; identificou as práticas de gerenciamento de projetos desenvolvidas por esses bibliotecários e suas percepções quanto ao gerenciamento de projetos na referida área de atuação; por fim, propôs uma ferramenta para amadurecimento da atuação bibliotecária em gerenciamento de projetos. A pesquisa classifica-se, de acordo com seus objetivos como descritiva, exploratória e bibliográfica. Quanto ao problema analisado possui abordagem qualitativa. A metodologia foi dividida em cinco fases: 1) mapeamento dos sujeitos da pesquisa, no caso, identificação e seleção dos bibliotecários atuantes com gerenciamento de projetos no Brasil; 2) levantamento bibliográfico para identificação das práticas em gerenciamento de projetos; 3) coleta de dados por meio de questionário online via ferramenta LimeSurvey para identificação do perfil, das práticas e das percepções desses bibliotecários; 4) análise dos dados com abordagem qualitativa baseada na técnica de análise de conteúdo da Bardin (2016), onde adaptou-se as fases de maturidade do gerenciamento de projetos de Kerzner (2006) para verificação da maturidade da atuação bibliotecária em gerenciamento de projetos; e 5) elaboração da Cartilha de Gerenciamento de Projetos para Bibliotecários a partir da abordagem do Danish Design Ladder e uso da ferramenta Canva. Os resultados apontam que a atuação bibliotecária com gerenciamento de projetos no Brasil encontra-se imatura, estando mais sólida na fase de reconhecimento da relevância do gerenciamento de projetos para a área, sendo necessário atitude empreendedora para expansão da cultura de gerenciamento de projetos na área, bem como formação e capacitação no que tange a aplicação de metodologias, ferramentas, técnicas e softwares de gerenciamento de projetos pelos bibliotecários, com destaque às certificações. Diante dessas considerações propôs-se uma cartilha de maturidade como documento norteador para o bibliotecário amadurecer em sua atuação com gerenciamento de projetos seguindo quatro níveis: reconhecimento, ambientação, aplicação e maturidade. Espera-se com essa pesquisa contribuir para a evolução da atuação bibliotecária com gerenciamento de projetos, bem como, sanar em parte a escassa literatura nacional sobre a temática. Conclui-se que a abordagem por gerenciamento de projetos na Biblioteconomia é necessária e possui terreno fértil para atuação no mercado de trabalho e nas pesquisas científicas.