A historical-epistemological rescue of scientific observation: implications for science teaching
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Universidade Federal de Santa Catarina
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This article brings a brief historical-epistemological contextualization of observation as a practice, idea and epistemic category, passing through its understanding of an Aristotelian perspective to the advent of modern science. From the mention of theses by Hanson, Fleck and Shapere, it contextualizes the utopia of neutrality of a scientific observation. Concepts that still permeate science teaching, strongly empirical-inductivist, involving the utopia of a neutral observation, free from assumptions and subjectivities, which produce secure bases for obtaining knowledge, are harmful to a better understanding about the science. Finally, from the relevance of the History and Philosophy of Science to promote discussions on the Nature of Science, it presents examples of historical episodes that can, when properly explored, be addressed in science teaching.
Este artigo traz uma breve contextualização histórica-epistemológica da observação enquanto prática, ideia e categoria epistêmica, perpassando o seu entendimento de uma perspectiva aristotélica ao advento da ciência moderna. A partir da menção às teses de Hanson, Fleck e Shapere, contextualiza a utopia de neutralidade de uma observação científica. Concepções que ainda permeiam o ensino de ciências, fortemente empírico-indutivistas, que envolvem estereótipos de uma observação neutra, livre de pressupostos e subjetividades, que produz bases seguras para obtenção de conhecimentos, são prejudiciais a um melhor entendimento sobre ciência. Assim, por fim, reafirmando a relevância da História e Filosofia da Ciência em promover discussões relativas à Natureza da Ciência, apresenta exemplos de episódios históricos que podem, quando devidamente explorados, ser abordados no ensino de ciências.
Este artigo traz uma breve contextualização histórica-epistemológica da observação enquanto prática, ideia e categoria epistêmica, perpassando o seu entendimento de uma perspectiva aristotélica ao advento da ciência moderna. A partir da menção às teses de Hanson, Fleck e Shapere, contextualiza a utopia de neutralidade de uma observação científica. Concepções que ainda permeiam o ensino de ciências, fortemente empírico-indutivistas, que envolvem estereótipos de uma observação neutra, livre de pressupostos e subjetividades, que produz bases seguras para obtenção de conhecimentos, são prejudiciais a um melhor entendimento sobre ciência. Assim, por fim, reafirmando a relevância da História e Filosofia da Ciência em promover discussões relativas à Natureza da Ciência, apresenta exemplos de episódios históricos que podem, quando devidamente explorados, ser abordados no ensino de ciências.
Palavras-chave
Observação científica, História e filosofia da ciência, Natureza da ciência, Ensino de ciências, Scientific observation, History and philosophy of science, Nature of Science, Science Teaching