Instaurações discursivas da Organização do Conhecimento: H. E. Bliss e a International Society for Knowledge Organization (ISKO)

dc.creatorSales, Rodrigo dept-BR
dc.creatorMurguia, Eduardo Ismaelpt-BR
dc.date2017-06-26
dc.date.accessioned2024-06-13T17:23:52Z
dc.date.available2024-06-13T17:23:52Z
dc.descriptionO discurso da organização do conhecimento encontra espaço de fortalecimentos científico e institucional no âmbito da International Society for Knowledge Organization – ISKO, desde finais do século XX. Comumente, os enunciados desse discurso atribuem à Bliss (1929, 1933) a origem da organização do conhecimento enquanto espaço investigativo, pautado, sobremaneira, pelas questões atinentes aos sistemas de classificação e aos sistemas de relações conceituais, como os tesauros. Mediante a consideração de que o termo organização do conhecimento já aparece em um artigo de Otlet (1903), este trabalho consiste em observar e refletir a respeito das possíveis associações teóricas entre os conceitos de Bliss e Otlet. O escopo textual da presente reflexão são, além dos já citados textos de Bliss e Otlet, os artigos de Dahlberg (1993, 1995) e Hjørland (2003, 2008), que podem ser considerados como fundantes de novas proposições discursivas. Do ponto de vista metodológico, esse estudo foi norteado pela perspectiva de um texto de Michael Foucault – O que é um autor?(1992), para o qual o autor sendo um nome próprio não é simplesmente uma referência, ele possui outras funções indicadoras. Os resultados deste estudo reflexivo e interpretativo apontam que Dahlberg outorgou um estatuto especial à obra de Bliss, o que implica que ela, e autores posteriores, desdobraram o pensamento e a aplicabilidade dessa obra, instaurando Bliss como fundador de um discurso, apropriado e reinterpretado pela ISKO. A respeito de Otlet, verifica-se que ele não é fundador de um discurso no qual se articule à organização do conhecimento tratada no âmbito da ISKO. Porém, percebe-se uma aproximação de sua obra no que diz respeito à questão da recuperação da informação, presente nos enunciados de Hjorland. Assim, o discurso da organização do conhecimento de Otlet pode vir a contribuir e se associar com o discurso fomentado pela ISKO.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.identifierhttps://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1949
dc.identifier10.18225/ci.inf.v44i3.1949
dc.identifier.urihttps://labtecgc.udesc.br/dspace-lab-01/handle/hdl-lab-01-s01/2608
dc.languagepor
dc.publisherInstituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)pt-BR
dc.relationhttps://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1949/3244
dc.relation10.18225/ci.inf.v44i3.1949.g3244
dc.rightsCopyright (c) 2017 Rodrigo de Sales, Eduardo Ismael Murguiapt-BR
dc.sourceCiência da Informação; Vol. 44 No. 3 (2015)en
dc.sourceCiência da Informação; Vol. 44 Núm. 3 (2015)es
dc.sourceCiência da Informação; v. 44 n. 3 (2015)pt-BR
dc.source1518-8353
dc.source0100-1965
dc.source10.18225/ci.inf.v44i3
dc.subjectHenry Evelyn Blisspt-BR
dc.subjectOrganização do Conhecimentopt-BR
dc.subjectInternational Society for Knowledge Organization (ISKO).pt-BR
dc.titleInstaurações discursivas da Organização do Conhecimento: H. E. Bliss e a International Society for Knowledge Organization (ISKO)pt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typePeer-reviewed articlesen
dc.typeEvaluado por pareses
dc.typeAvaliado por parespt-BR

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