Art in school: objectification and freedom

Data

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade do Estado de Santa Catarina

Resumo

Descrição

This article aims to understand to what extent the objectifications or artistic works produced by students in the classroom, are art, or are only academic exercises without aesthetic value. We use two central approaches to analyze the present object. The first is how the expansion of a esthetic references present in art history, local, regional and universal, are essential for the development of students' artistic production. Without these references, productions will be bound by common sense. The second focus is the freedom of artistic creation, however, not a freedom generated by the student's abandonment of himself, but a free, personal and at the same time collective poetic creation, planned and guided by art teachers. For the analysis we used some empirical information raised in the internship observations of students of the Degree in Visual Arts at UFMS, carried out between 2017 and 2019 and, mainly, theoretical reflections on free aesthetic objectification as antagonistic to repetitive, alienating pseudoartistic activities. We are based on the work of several authors, from the same philosophical perspective, who use the concepts of objectification, freedom, human activity and the dialectical relationship between thesingular and the universal, in education and aesthetics.
Este artigo tem como objetivo compreender como a objetivação livre e consciente é fundamental para a fruição, a criação e a vivência artística dos alunos em sala de aula. A atividade criativa de arte na escola deve possibilitar uma rica vivência sensível, promovendo a atividade dialética entre a singularidade de cada aluno com a arte universal. Utilizamos dois enfoques centrais como unidade dialética para analisar o presente objeto. O primeiro é como a ampliação das referências estéticas presentes na História da Arte, local, regional e universal, é imprescindível para o desenvolvimento da produção artística dos alunos. Sem essas referências às produções ficarão presas ao senso comum. O segundo enfoque é a liberdade de criação artística, porém, não uma liberdade gerada no abandono do aluno a si próprio, mas uma criação poética livre, pessoal e ao mesmo tempo coletiva e universal. Tal vivência estética somente é possível pela colaboração de professores no ensino de arte na sala de aula. Utilizamos, para a análise, principalmente, reflexões teóricas sobre a livre objetivação estética como antagonismo às atividades pseudo artísticas repetitivas, fragmentadas e alienantes. Nos fundamentamos, especialmente, nas obras de autores da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica, dentre eles: Vigotski, (2001a; 2001b; 2001c) Lukáks (1970) e Duarte, (2001; 1999a), que compreendem os conceitos de objetivação, liberdade, atividade humana e estética na relação dialética entre o singular e o universal e entre a fruição e a criação inerentes à vivência artística, no caso, no ensino de Artes na escola.

Palavras-chave

ensino de artes, criatividade, apropriação estética, unidade dialética, Educação, Arte, arts teaching, creativity, aesthetic appropriation, dialectic, Education, Art

Citação