PERFIL LÍPIDICO DE IDOSOS ATENDIDOS POR PROGRAMA DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA

Resumo

Descrição

Dado curado por Cristina Mara Moresco em 03/07/2025 para a atividade avaliativa
O estudo foi realizado com trinta idosos participantes da UNATI (Universidade Aberta à Terceira Idade) da UNIFAL-MG. Os idosos após esclarecimento assinaram o Termo de Consentimento, permitindo a execução dos exames e a obtenção de dados através de um instrumento previamente elaborado. O material biológico (soro) foi coletado no laboratório de aulas práticas de bioquímica clínica da UNIFAL-MG, após 12 h de jejum e as determinações foram realizadas de acordo com os métodos: enzimático de Trinder (Triglicérides e colesterol total), Precipitação com fosfotungstato (HDL-colesterol) e o cálculo de LDL-colesterol e VLDL-colesterol foi realizado com a Fórmula de Friedewald. Foi determinado o IMC (Kg/m2) de cada idoso segundo critérios da OMS, 1997. Dos idosos avaliados, 76,46% apresentaram sobrepeso ou obesidade I ou II. Aproximadamente setenta e três porcento (73,3%) apresentaram alteração no perfil lipídico (­colesterol total, ¯HDL, ­triglicérides), sendo que destes, 41,17% apresentam-se com sobrepeso, 29,41% com obesidade I, 23,52% com IMC normal e, 5,88% com obesidade II. O desenvolvimento de doença arterial coronariana depende de diversos fatores de risco controláveis: obesidade, tabagismo, diabetes mellitus, hipertensão, entre outros. Dos 73,3%, aproximadamente quarenta e um porcento são hipertensos. É importante lembrar também que 85,19% dos idosos estão fazendo uso crônico de medicamentos e que alguns deles podem interferir em exames laboratoriais. Os resultados demonstram que mais da metade dos idosos analisados possuem alteração no perfil lipídico e IMC fora dos padrões desejáveis e portanto, estes deverão ser acompanhados por uma equipe multiprofissional para prevenção de doença arterial coronariana.

Palavras-chave

Citação