“O FUTURO JÁ É O QUE SOMOS”: TEMPORALIDADES, IDENTIDADES E DEMANDAS DO PRESENTE NAS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS DO(S) FUTURISMO(S) INDÍGENA(S) NO BRASIL
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2023-07-11
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Resumo
Este trabalho dialoga com cinco artistas indígenas contemporâneos que se identificam com o florescer do(s) Futurismo(s) Indígena(s) no cenário nacional, especificamente em regiões que abarcam o nordeste do Brasil. São ele/as: Fylomenal, Julia Dudu, Kadu Tapuya, Rayanne Lira e Renata Tupinambá. O objetivo central volta-se para a construção de conhecimento sobre múltiplas temporalidades de diferentes povos e pessoas indígenas, focando nas demandas que indivíduos levantam no presente, almejando expandir a reflexão sobre o tempo e a história indígena em uma perspectiva decolonial no diálogo com o campo da História do Tempo Presente. Para tanto, foram realizadas análises de entrevistas realizadas, assim como de produções artísticas (textos, pinturas, colagens e fotografias) produzidas entre 2020 e 2022. Busca-se assim abrir possibilidades de estudo sobre a arte indígena contemporânea, explorando conexões entre a arte e a historiografia, pois pouco se produziu sobre o emergente movimento no Brasil. Ressalta-se, portanto, importância da arte como produtora de conhecimento e ferramenta de luta, assim como potente processo curativo, especialmente ao que tange a construção de uma narrativa e uma contra-narrativa histórica e temporal autorreferente, levando em consideração processos históricos, identitários e territoriais
Descrição
Palavras-chave
decolonialidade, futurismo indígena, arte, tempo, história do tempo presente